sexta-feira, 7 de outubro de 2005

nos dias em que a vida nos sorri

Sempre tive a intuição que as grande coisas da vida são aquelas que nos trazem paz interior.
Há alturas de agitação, tumulto, alturas em que parece que tudo o que sentimos mal cabe dentro de nós e depois, como que por artes mágicas, a calma invade-nos o ser. [depois da tempestade, a bonança, diz a sabedoria popular ]
E quase me parece uma contradição que alguém cuja vida é sempre tão intensa, tão cheia de grandes passos e altos voos, se sinta em casa nos dias em que a vida sorri tranquila.
E por isso gosto de abraços. Porque são uma forma física e serena de selar compromissos.

2 comentários:

MPR disse...

Um abraço que pode ser, antes de mais, a forma completa da partilha de um corpo, um modo de deixar em nós o traço ténue da essência do outro... Pode ou não ser sereno, mas é amiude o inicio suspirado de uma pequena revolução...

Anónimo disse...

um abraço precisa bem de dois corações mas ... um suspiro?
isso é muito, depois !
há instantes sem tempo nem revoluções