domingo, 15 de maio de 2005

apaixonei-me......


pena não ser de carne e osso!

segunda-feira, 2 de maio de 2005

castelos, fortalezas

E aos poucos, outro instalou-se. E eu que pensei que tinha as defesas am alta (qual castelo bem murado) fui deixando que a falta de amor corroesse a pedra do que era. e o castelo cedeu. aos poucos, sem que eu percebesse senão muitos meses depois.
Pergunto-me se temos noção do que os outros fazem em nós na altura em que o fazem (e a pergunta tanto é válida para o que fazem de mal como de bem). Pergunto-me se temos noção do que fazemos no outro.
As vezes olho algumas das pedras da fortaleza que fui, ainda derrubadas na areia e choro a sua reconstrução. Porque sei que depois de violentamente deitadas a baixo, erguer-se-ão, duplamente fortes, impenetraveis. E ser impenetravel não é ser humano. E irrito-me porque o meu castelo não tinha de ter sido corroído pela violência de outros. E irrito-me por ter permitido essa violencia aos outros. Será que temos noção do que os outros fazem em nós? Será que temos noção do que fazemos nos outros.