domingo, 29 de maio de 2011

poesia

No fim de semana das festas e despedidas, um momento de poesia. Para deixar de lado as emoções e permanecer duas horas e meia em contemplação.
O filme é muito bonito. Espiritual. Faz mais perguntas que afirmações. Mostra mais do que diz. Embala.

sábado, 28 de maio de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jack

foi só para matar saudades deste senhor...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

sedução

sedução
s. f.

1. acto de seduzir ou de se deixar seduzir
2. qualidade do que é sedutor
3. atractivo; encanto
4. suborno
5. manobra tendente a vencer a resistência de uma pessoa à prática do acto sexual
(Do lat. seductióne-, «id.»)

seduzir
v. tr.
1. persuadir de modo astucioso
2. atrair de modo irresistível, fascinar; cativar; deslumbrar
3. levar (alguém) a ter relações íntimas
(Do lat. seducère, «levar para o lado»)

duas horas a fazer oitos e infinitos com o corpo, a desligar a mente e a transformar-me no canto das sereias. duas horas de trabalho de tal forma intenso que tenho cá dentro o eco do ser felina, redonda, sedutora. embriegada por movimentos circulares e ondulantes.
O que é a sedução? O que é seduzir?
É uma característica da personalidade? da identidade? É algo que se aprende? Vem de dentro? É racional? É corporal? É do domínio exclusivo da sexualidade?
E à memória do trabalho de corpo junta-se o processamento do cérebro.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

dance, dance, otherwise we are lost

Foi a primeira vez  que percebi a validade do 3D, no cinema.
Obrigado senhor Wim Wenders. Obrigada Pina Baush.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

o jogador

Teatro em episódios. Quatro. Em conjuntos de dois.
Uma banda sonora fantástica, que fica cá dentro a ressoar. Cenário brutal.
Um processo criativo que me parece bem interessante. Uma utilização do espaço completa.
Trabalho de corpo muito bom, principalmente nas zonas menos figurativas da peça.
E ainda assim, havia qualquer coisa no ritmo da peça que não convencia. Como se tudo fosse demasiado bom mas não apaixonasse.

sábado, 14 de maio de 2011

dança em formato degustação

Uma coisa em forma de assim junta em palco coreografias de uma mão cheia dos grandes.
A vontade de ver era tanta que senti um enorme sábe-me a pouco no final de cada pequena coreografia. O interessante do espetáculo é o conceito, a degustação de trabalhos de coreografos com formas tão distintas de trabalhar. É perceber as diferenças, as opções de escolha de bailarinos, de interacção com a música e o músico. Gostei particularmente do Rui Horta e da duplas do Rui Lopes Graça e da Clara Andermatt. Dançar com o piano, com o Sassetti. Tive pena de não ver a Ana Lacerda na coreografia da Olga Roriz.
Agora quero mais!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

restos

Há qualquer coisa de impressionante na veracidade da toxicodependência dada pelo trabalho de corpo dos dois actores. Separa-nos deles meia dúzia de metros e três paredes de amarelo papel celofan.
Não ia ao teatro há muito tempo. Andava zangada com os dramas e não sou de grandes comédias. Foi uma optima reentrada. Daquelas que me deixam incomodada!