quinta-feira, 17 de abril de 2014

o meu museu

FOAM continua a ser o meu museu, em Amesterdão. O espaço que visito sempre, as paredes que conheço de cor e a que reajo quando as mudam de cor, de lugar,... Desta vez tive a sorte de encontrar três exposições  fortes e muito interessantes.


The Enclave, de Richard Moss
Uma impressionante exposição de fotografias de grandes dimensões de paisagens oníricas (o fotografo utiliza câmaras de guerra, com uma sensibilidade ao verde da natureza, adulterando-o para um rosa-magenta irreal na paisagem). Depois de uma sucessão de grandes paisagens entramos numa sala com seis painéis onde está a ser projectado o trabalho video do artista: a sua incursão pelo Congo, natureza, militares, rebeldes e campos de refugiados. Tudo captado com a lente magenta, criando um ambiente tão belo quanto dramático. A colocação dos própios painéis onde são projectados os vídeos obriga o espectador a entrar na sala, a encontrar um espaço para observar que vai variando à medida que o video avança. As sombras do espectador aparecem frequentemente nas telas juntamente com as imagens dos rebeldes, dos militares, das crianças famintas, dos mortos, das montanhas,.... Nesta exposição somos mais que espectadores e a beleza das imagens (a estética cor de rosa e depurada) contrasta com a brutalidade da realidade. Aqui estamos, inevitavelmente dentro da realidade crua da desgraça do Congo.
Adicionar legenda

















Ading, ading, ading, de Taiyo Onorato e Nico Krebs
Jogo de espaços arquitetónicos e espaços construidos como soma ao que não está lá




















The citadel, de kavel Golestan
Uma colecção de fotografias tiradas nos últimos dois anos de vida da citadel, bairro de Teerão maioritariamente destinado à prostituição.



Sem comentários: