sábado, 2 de junho de 2012

Alkantara II

Andava curiosa para ver o trabalho desta tão badalada dupla.
Gostei mesmo muito. Dos movimentos repetidos, preciso e orgânicos sem serem redondos.
Da simplicidade conseguida pelo imenso trabalho.
Das vozes cantadas e coreografadas.



Fora de qualquer presente
“É preciso partir. Ir para fora e encontrar na exterioridade – matéria. Para um fora que não é geográfico nem se concilia com a clássica narrativa da viagem ou com um êxodo face à aparente falência do presente. O movimento dá-se noutro sentido. Trata-se de provocar um distanciamento que nos devolva um olhar. E que permita ao mesmo tempo recolher partes assimétricas, fragmentos supostamente inconciliáveis e forçá-los ao encaixe uns nos outros, de forma a produzir morfologias insólitas, convocar improbabilidades, tendo em conta uma urgente necessidade de multiplicidade.”

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