domingo, 6 de fevereiro de 2011

o claro e o escuro em nós

Gostei muito. Do filme em torno do corpo, e da cabeça e do que a cabeça faz ao corpo e vice-versa. Sem que se possam separar. Do lado angélico e virginal e do outro sedutor e apaixonado. Os dois no mesmo ser, sem que se possam separar.
Fez-me olhar para o meu corpo e pensar que as mutilações da ginastica e trapézio não profissionais são coisa de miúdos quando comparadas com as da dança. Mas estão lá.
Fez-me pensar que a dor física é um elemento estranho, integravel no trabalho com o corpo ao ponto de não ser sentida. A pele endurece em calos, os ossos ganham fissuras, o corpo fica negro e moído do contacto.
Será que a superação dos limites físicos nos tolda o juizo?

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