terça-feira, 4 de maio de 2004

é que hoje acordei e lembrei-me...

Não falei contigo com medo que os montes e vales que me achas
caissem a teus pés
acredito e entendo que a estabilidade lógica de quem não quer explodir
faça bem ao escudo que és
saudade é o ar que vou sugando e aceitando
como fruto de Verão nos jardins do teu beijo...
Mas sinto que sabes que sentes também que um dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo e tudo o que vejo...
É que hoje acordei e lembrei-me...
[a carta, toranja]

é mais bonito ouvido que lido!

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