sábado, 10 de abril de 2004

tempo interior

Alguém partilhava comigo, no início da semana, que a Páscoa é um tempo interior.
Que o Natal é festa de família, de luz e de gente e que esta é uma época de percorrer um caminho solitário, nem sempre claro, nem sempre festivo mas que tem um prometido final feliz.
Estes dias são tempo de ir mais fundo, de questionar, de viver o silêncio e saber ouvi-lo.
São o percorrer de um caminho interior sem a ajuda de outros. E sem nos sentirmos sós.
São a possibilidade de escutar o que anda adormecido em nós. De resgatar os ideais a que vale a pena ser fiel.
São uma tentativa de purificar o corpo e a alma. De nos sabermos mais harmoniosos connosco e com o mundo.

E são a certeza de que o stress e a desilusão, o cansaço e a injustiça não têm a última palavra.

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