terça-feira, 6 de março de 2007
_Sabem qual a diferença entre borboleta e gente?
_A pessoa tem alma, borboleta é alma.
_O pirilampo morre?
_Não. Que ele é como o Sol: apenas se põe."
Foi a partir deste pequeno excerto de um texto de Mia Couto intitulado Borboletas, Pirilampos que nasceram os meus pirilampos: uma série de alfinetes feitos de bolas e olhos de muitas cores, que deixaram o escritório cá de casa numa confusão momentaneamente colorida. No final de uma tarde de criação tinha 14 seres de feltro prontos para pernoitarem no estirador. Na manhã seguinte foram levados para a loja da Joana. Sim, sou uma mãe ingrata que põe os filhos à venda!!! Com a esperança de que alguém os adopte e trate bem deles.
Entretanto vou fazendo outros, que já tinha saudades de criar.
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3 comentários:
são absolutamente lindos. e eu nem sou pessoa de pregadeiras ;)
tenho saudades de tardes dessas, passadas a pintar ou a recortar feltro... há muita paz de espírito nos trabalhos manuais, nas cores, no cheiro das tintas e nas dores das costas que a atenção nos proporciona :)
o tempo é pouco, mas as paredes lá em casa estão à espera... e há umas 10 telas preparadas para quando soprarem ventos mais quentes.
Para mães ingratas, tias-avós degeneradas, que se alegram imensamente por FINALMENTE ver frutos de sonhos que se podem apertar numa mão.
A palavra chave é: CONTINUAR...
(já agora, fico com a ideia que os pirilampos ganharam alma a dobrar, a alma da criadora e de quem os vier a usar)
Os meninos!!! Papá babado das criancinhas (de um papel de mero espectador) que são postas à venda pela alma e criatividade da mãe...
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