Lisboa junto ao rio estava fresca nesta tarde eleitoral, mas luminosa. E longe das urnas, das sondagens e da confusão dos locais de voto, umas dezenas de cabeças pequeninas e encapacetadas patinavam na marginal.
Não andava de patins há vários anos e temia os desiquilibrios em espaços públicos. (nao me parecia simpática a possibilidade de aterrar em cima de alguém com metade da minha idade e do meu peso). E lá me lancei, de mão dada a uma mão bem mais pequenina que a minha mas cheia de vontade de deslizar no cimemto junto ao rio.
E entre voltas e mais voltas, conversas e traquinices, se passou uma grande tarde. Uma tarde de pequenas confissões e promessas!
E ao que parece, continuo a saber andar de patins.
1 comentário:
Contínuas a saber andar de patins e contínuas a saber cativar corações...
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