Na parede captada pelo teu olhar, há uma mensagem que não deixa de me interrogar. Será que o que nos distingue dos povos da América do Sul é o facto de há muito termos deixado de clamar por dignidade, como parece? Neste 1º mundo (onde o progresso e o sucesso - para muitos, palavras pouco gastas - traduzem objectivos, quase únicos, de um modo de viver onde enganadoramente falamos de qualidade de vida e, para compensar a sua ausência, buscamos variadíssimos processos de alienação), será que remetemos os nossos apelos para o direito ao trabalho e à mudança social, esquecendo que sem dignidade não chegaremos a alcançar nenhum daqueles? Quem sabe? Até posso estar equivocada ...
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Na parede captada pelo teu olhar, há uma mensagem que não deixa de me interrogar. Será que o que nos distingue dos povos da América do Sul é o facto de há muito termos deixado de clamar por dignidade, como parece? Neste 1º mundo (onde o progresso e o sucesso - para muitos, palavras pouco gastas - traduzem objectivos, quase únicos, de um modo de viver onde enganadoramente falamos de qualidade de vida e, para compensar a sua ausência, buscamos variadíssimos processos de alienação), será que remetemos os nossos apelos para o direito ao trabalho e à mudança social, esquecendo que sem dignidade não chegaremos a alcançar nenhum daqueles?
Quem sabe? Até posso estar equivocada ...
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