E de um dia para o outro ele apareceu.
Como que caído do céu, com o seu sorriso de menino de três anos. E os nove meses de qualquer normal gravidez foram reduzidos a nove dias de intensa alegria. E preocupação e alegria e confusão e alegria.
(Aprende-se a ser mãe sendo-o. Com um filho no colo.)
Do dia para a noite foi preciso que ela transformasse a sua vida independente em maternidade. Que alterasse a casa e os seus dias, que empacotasse bibelots e dúvidas, tralha e incertezas; que descobrisse no seu espaço, espaço para alguém com quem já sonhava mesmo antes de conhecer.
E de um dia para o outro ele nasceu na vida dela.
E trouxe o barulho e a ternura, a desarrumação e os sorrisos cheios de papa, as noites menos dormidas e os dias mais que intensos.
E trouxe fraldas, carrinhos e birras. E histórias à noite e desenhos coloridos. E toda uma vida para partilhar...
Parabéns à mãe, que teve a coragem de desafiar as leis de uma inteira sociedade, fazendo do Amor o único pré requisito para a criação de uma nova família.
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