Enquanto atiro pesada o corpo mole deste Agosto de calor parado sobre a cama, olho para o lado e vejo-me. Vejo-me naquela foto, na mesinha de cabeceira. Foi durante muitos anos a única foto minha que me permiti ter no quarto invadido por imagens dos outros. Dos que gostava, dos que ainda gosto.
Na foto estou a desenhar (embora isso não se veja) as chaminés que guardam o topo da casa Milá. E percebe-se a concentração contida no maxilar e nos olhos semicerrados. O céu anunciava tempestade de Verão.
Durante muitos anos foi a única foto minha publica no meu espaço privado. Não que gostasse mais de me ver nela do que noutra fotografia qualquer (eu nunca gostei de me ver espelhada em papel), mas porque gostava da fotografia.
Na foto estou a desenhar (embora isso não se veja) as chaminés que guardam o topo da casa Milá. E percebe-se a concentração contida no maxilar e nos olhos semicerrados. O céu anunciava tempestade de Verão.
Durante muitos anos foi a única foto minha publica no meu espaço privado. Não que gostasse mais de me ver nela do que noutra fotografia qualquer (eu nunca gostei de me ver espelhada em papel), mas porque gostava da fotografia.
barcelona
setembro 99
casa milá
400asa 11/250
Porque gosto da fotografia.
Gosto do momento que a máquina roubou, que me transporta para a cidade que me cheira a terra molhada no fim do verão, que me deixa com saudades de Barcelona.
Ps> parto para a semana. Desta vez sem levar quem me fotografe no topo dos prédios turísticos!
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