Mereceram uma ida ao festival menos festival de todos.
Arcade on fire, num grande concerto.
sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
vontade de ter vontade [alkantara II]
Escolhi ir ver o espetáculo às escuras, porque o título me impressionou.
Trouxe comigo duas ou três frases de uma enorme clareza, um percurso interessante e um samba demasiado longo.
"Se eu ficar aqui, sempre no sítio, as coisas irão passar por mim em vez de ser eu a passar pelas coisas...." - Cláudia Dias em Vontade de ter vontade
Trouxe comigo duas ou três frases de uma enorme clareza, um percurso interessante e um samba demasiado longo.
"Se eu ficar aqui, sempre no sítio, as coisas irão passar por mim em vez de ser eu a passar pelas coisas...." - Cláudia Dias em Vontade de ter vontade
sábado, 24 de maio de 2014
Germinal [Alkantara I]
O início de uma pequena sociedade, com o início de um sistema de comunicação, uma organização (de palavras, de espaços).
Um espectáculo brilhante, cheio de humor, de Halory Goerger & Antoine Defoort
Um espectáculo brilhante, cheio de humor, de Halory Goerger & Antoine Defoort
quinta-feira, 22 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
mulheres palhaço
este ano, as portuguesas.
Um espectáculo feito de vários espectáculos, muito bem articulados. Uma noite bem humorada.
Um espectáculo feito de vários espectáculos, muito bem articulados. Uma noite bem humorada.
sábado, 17 de maio de 2014
paus e pétalas
paus e pétalas e pedras e pés e pessoas (duas grandes e duas mais pequeninas) num universo de um casal. Os tempos tranquilos, os inquietos, as lutas, a paz, a sedução, a raiva, o humor, a construção, a familia, o amor. Tudo tão intensamente interpretado por André Braga e Ainhoa Vidal.
domingo, 11 de maio de 2014
finfa II
UMA AVENTURA NO ESPAÇO
Por não ter sido a minha primeira escolha para aquela tarde, por não ter lido nada sobre o espectáculo, talvez por não esperar nada daquela hora e meia entreguei-me à viagem que me foi proposta como se tivesse 6 anos. E estive fascinada todo o tempo. Sem assaltos de curiosidade técnica, disfrutando somente da história que me contavam. Ajudaram as referências plásticas que me são tão caras e a transparência simples com que tudo é feito.
Fiquei fã do Teatro do Ferro.
Por não ter sido a minha primeira escolha para aquela tarde, por não ter lido nada sobre o espectáculo, talvez por não esperar nada daquela hora e meia entreguei-me à viagem que me foi proposta como se tivesse 6 anos. E estive fascinada todo o tempo. Sem assaltos de curiosidade técnica, disfrutando somente da história que me contavam. Ajudaram as referências plásticas que me são tão caras e a transparência simples com que tudo é feito.
Fiquei fã do Teatro do Ferro.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
finfa I
LAHTO | DÈPART
magia e manipulação de roupa, paredes, objectos. Um espetáculo que ganha consistência à medida que avança e que consegue cenas visualmente muito bonitas.
magia e manipulação de roupa, paredes, objectos. Um espetáculo que ganha consistência à medida que avança e que consegue cenas visualmente muito bonitas.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
o meu indie deste ano
Gare du Nord, de Claire Simon
depois de três dias a passar diariamente neste lugar pareceu-me que o destino me mandava ver o filme. não apaixona.
Outra Forma de Luta, de João Pinto Nogueira
Uma simples e extraordinária forma de contar uma história que convém não esquecer
Tales on Blindness. de Cláudia Alves
uma viagem à India, à presença portuguesa, à ocupação, aos hábitos e pontos de vista
La Marche à Suivre, de Jean-François Caissy
Um documentário sobre um ano escolar de uma escoal de jovens problemáticos numa zona rural do Quebeque. A intervenção crua, realista e eficaz dos professores na vida daqueles adolescentes faz pensar sobre o que andamos a fazer na nossa escola...
sábado, 26 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
solo
A imensa nitidez que fica no ar depois da chuva. levanto os olhos do livro. as mãos começam a acusar o frio de estar sentada na esplanada. o céu abriu e está cinza claro. não percebo se chuvisca ou não. vejo as biclas estacionadas à minha frente, os prédios tortos e o canal, ao fundo. lembro-me que alguém dizia que danço solos, pela vida. olho à volta a esplanada. os outros estão em grupo ou emparelhados. é verdade que me são confortáveis estes momentos sozinha, num lugar familiar entre estrangeiros. tenho as mãos geladas. e chove, realmente. vou pedir a conta, pegar na bicicleta e seguir...
sábado, 19 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
o meu museu
FOAM continua a ser o meu museu, em Amesterdão. O espaço que visito sempre, as paredes que conheço de cor e a que reajo quando as mudam de cor, de lugar,... Desta vez tive a sorte de encontrar três exposições fortes e muito interessantes.
The Enclave, de Richard Moss
Uma impressionante exposição de fotografias de grandes dimensões de paisagens oníricas (o fotografo utiliza câmaras de guerra, com uma sensibilidade ao verde da natureza, adulterando-o para um rosa-magenta irreal na paisagem). Depois de uma sucessão de grandes paisagens entramos numa sala com seis painéis onde está a ser projectado o trabalho video do artista: a sua incursão pelo Congo, natureza, militares, rebeldes e campos de refugiados. Tudo captado com a lente magenta, criando um ambiente tão belo quanto dramático. A colocação dos própios painéis onde são projectados os vídeos obriga o espectador a entrar na sala, a encontrar um espaço para observar que vai variando à medida que o video avança. As sombras do espectador aparecem frequentemente nas telas juntamente com as imagens dos rebeldes, dos militares, das crianças famintas, dos mortos, das montanhas,.... Nesta exposição somos mais que espectadores e a beleza das imagens (a estética cor de rosa e depurada) contrasta com a brutalidade da realidade. Aqui estamos, inevitavelmente dentro da realidade crua da desgraça do Congo.
Ading, ading, ading, de Taiyo Onorato e Nico Krebs
Jogo de espaços arquitetónicos e espaços construidos como soma ao que não está lá
The citadel, de kavel Golestan
Uma colecção de fotografias tiradas nos últimos dois anos de vida da citadel, bairro de Teerão maioritariamente destinado à prostituição.
The Enclave, de Richard Moss
Uma impressionante exposição de fotografias de grandes dimensões de paisagens oníricas (o fotografo utiliza câmaras de guerra, com uma sensibilidade ao verde da natureza, adulterando-o para um rosa-magenta irreal na paisagem). Depois de uma sucessão de grandes paisagens entramos numa sala com seis painéis onde está a ser projectado o trabalho video do artista: a sua incursão pelo Congo, natureza, militares, rebeldes e campos de refugiados. Tudo captado com a lente magenta, criando um ambiente tão belo quanto dramático. A colocação dos própios painéis onde são projectados os vídeos obriga o espectador a entrar na sala, a encontrar um espaço para observar que vai variando à medida que o video avança. As sombras do espectador aparecem frequentemente nas telas juntamente com as imagens dos rebeldes, dos militares, das crianças famintas, dos mortos, das montanhas,.... Nesta exposição somos mais que espectadores e a beleza das imagens (a estética cor de rosa e depurada) contrasta com a brutalidade da realidade. Aqui estamos, inevitavelmente dentro da realidade crua da desgraça do Congo.
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Ading, ading, ading, de Taiyo Onorato e Nico Krebs
Jogo de espaços arquitetónicos e espaços construidos como soma ao que não está lá
The citadel, de kavel Golestan
Uma colecção de fotografias tiradas nos últimos dois anos de vida da citadel, bairro de Teerão maioritariamente destinado à prostituição.
terça-feira, 15 de abril de 2014
shortcutz Amsterdam
uma noite de cinema diferente. curtas. com direito a apresentações, comentários dos realizadores e entrevista a Monic hendrickx
Um grande projecto de dois portugueses em Amesterdão.
Todas as terças, às 20h, no De Kring. É aparecer!
https://www.facebook.com/ShortcutzAmsterdam?fref=ts
Um grande projecto de dois portugueses em Amesterdão.
Todas as terças, às 20h, no De Kring. É aparecer!
https://www.facebook.com/ShortcutzAmsterdam?fref=ts
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
fuga
parto em fuga por três semanas.
Londres, Montemor, Amesterdão, Paris.
Obrigada a quem nos últimos tempos me deu colo, gin, praia, jantares, passeios por Lisboa com vista para o rio, espetáculos e conversas.
E que a ressurreição da páscoa, a liberdade do 25abril ou a luta do 1maio possam vingar em mim!
Londres, Montemor, Amesterdão, Paris.
Obrigada a quem nos últimos tempos me deu colo, gin, praia, jantares, passeios por Lisboa com vista para o rio, espetáculos e conversas.
E que a ressurreição da páscoa, a liberdade do 25abril ou a luta do 1maio possam vingar em mim!
sábado, 5 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
quartett
Uma ópera com assinatura Fura dels Baus é insolito.
Quartett, de Luca Francesconi, a partir do texto de Heiner Muller e com direção artistica de Àlex Ollé revelou-se num insolito espectacular.
A caixa cénica é de tal forma forte que me deixou presa e a vibrar com o espetáculo. Os jogos perspeticos, as proporções entre os cantores e o espaço, a suspensão de tudo, as magnificas projecções em articulação com a encenação.... um espetaculo que se revelou mágico pela articulção visual/espacial conseguida.
Quartett, de Luca Francesconi, a partir do texto de Heiner Muller e com direção artistica de Àlex Ollé revelou-se num insolito espectacular.
A caixa cénica é de tal forma forte que me deixou presa e a vibrar com o espetáculo. Os jogos perspeticos, as proporções entre os cantores e o espaço, a suspensão de tudo, as magnificas projecções em articulação com a encenação.... um espetaculo que se revelou mágico pela articulção visual/espacial conseguida.
domingo, 30 de março de 2014
hamlet
Um hamlet como não me lembro de mais nenhum....
uma ida ao teatro que me deixou tão intensamente cheia: de palavras, de imagens, de sentidos, de bom teatro. um cenário magistral, imponente. uma história simplificada e coreografada. detalhes de encenação e humor.
uma ida ao teatro que me deixou tão intensamente cheia: de palavras, de imagens, de sentidos, de bom teatro. um cenário magistral, imponente. uma história simplificada e coreografada. detalhes de encenação e humor.
parabéns à Mala Voadora e muito obrigada pela experiência.
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