Depois de quase três semanas sem ir ao cinema e um dia tão cansativo que às cinco da tarde só me apetecia dormir, lá me arrastei para uma sala vazia e escura. O filme, simpático, sem ser extraordinário deixou-me com saudades das piscinas dos moteis americanos e das árvores das cem cabeças despenteadas. Há detalhes dos filmes que ganham toda uma outra relevância depois de se ter estado por lá. Não acrescentam nada ao filme, é um facto, mas fazem-me sentir mais perto da história. E esta era das que gosto: uma história de vidas simples, uma história de uma família banal, uma história de quotidianos.
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