MONONUCLEOSE INFECCIOSA
"É uma síndrome clínica caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória.
Como a maioria das doenças causadas por vírus não há tratamento disponível nem mesmo é necessário uma vez que na maior parte das vezes ela é autolimitada."
Aquilo que começou por uma amigdalite irritante porque teimava em não passar (e a comida também já não passava na garganta tal é o tamanho abismal das minhas amigdalas salpicadas de branco), transformou-se numa mononucleose. Transformou-se não, porque sempre foi, o diagnóstico inicial é que não correu da melhor maneira.
Ao que parece a mononucleose dá cansaço, um tal cansaço que há quem pareça ter hibernado, de tanto dormir. O que eu ainda não percebi é se não me sentia cansada ou se, por estar tão habituada a lidar com o cansaço (e a ignorá-lo) ele se tornou o meu estado normal de viver e não um sintoma.
E assim me encontro, de baixa pela primeira vez na vida, sem saber o que fazer ao tempo (que quando se está doente não sabe a férias!) e meia perplexa com este meu organismo que se deixa vencer por um virus. Logo eu, que detesto virus, esses nao-seres irritantes que teimam em impor os seus próprios tempos de vida.
Como qualquer ocidental urbana com actividade a mais estou a aprender a parar, a dar tempo ao meu corpo, a ajudá-lo com as defesas, tentando não exigir a cura para ontém. E uma vez que não há tratamento possivel vindo do mundo farmaceutico, estou a torcer pelos meus anticorpos nesta lenta batalha interna!
1 comentário:
Uma luta desigual com um vencedor antecipado, mas mesmo assim, vou dando o apoio que posso para manter as linhas da frente na sua máxima força... Avante!
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