Hoje alguém pintou o céu de rosa,
em tiras assumidamente magenta que se destacam de um fundo azul pálido.
Presságio de um amanhã soalheiro, dizem os velhos da aldeia.
Presságio de uma amanhã melhor! (digo eu)
E Lisboa ficou com aquela luz fria e transparente que só ela sabe ter no fim dos dias claros de Inverno. E Lisboa ficou com aquele cheiro de cidade com alma.
Presságio de um amanhã com vida!
E ao olhar novamente a cidade lá fora, o céu já se tinha despedido do rosa, do dia e da poesia da luz. Porque o dia não espera pelo fim das frases para se ir embora.
Presságio de uma vida!
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