terça-feira, 18 de outubro de 2005

O filme Azul




As expectativas que arrastei comigo para a sala de cinema eram perigosamente altas. Pelo "procura-se" simples e directo do cartaz, espalhado por Lisboa; pela beleza do site; pelo que tinha lido e, principalmente, pela apresentação cujo azul enche e preenche o olho humano.
E o azul é, a meu ver, o melhor dos retratos da angústia que o filme consegue fazer, da angústia e da solidão de um pai em deambulações por uma cidade fria, chuvosa, crua.
O azul e o silêncio que chega a pesar ao longo do filme. Esse sim, verdadeiramente angustiante e solitário.
E de resto, as lindíssimas imagens de uma outra Lisboa urbana e as fortes representações de dois excelentes actores não são suficientes para encher os demasiado minutos do filme.
Faltam causas e consequências na beleza desfocada de Alice.
Falta o que está para além da poesia.

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

nos dias em que a vida nos sorri

Sempre tive a intuição que as grande coisas da vida são aquelas que nos trazem paz interior.
Há alturas de agitação, tumulto, alturas em que parece que tudo o que sentimos mal cabe dentro de nós e depois, como que por artes mágicas, a calma invade-nos o ser. [depois da tempestade, a bonança, diz a sabedoria popular ]
E quase me parece uma contradição que alguém cuja vida é sempre tão intensa, tão cheia de grandes passos e altos voos, se sinta em casa nos dias em que a vida sorri tranquila.
E por isso gosto de abraços. Porque são uma forma física e serena de selar compromissos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

nasceu!

de segunda para terça, com a agilidade de uma menina que vai mudar várias vidas, a Maria encheu os pulmões de ar, pela primeira vez. E o mundo ficou um bocadinho mais bonito com a sua chegada!
Parabéns aos papás.